quarta-feira, 23 de março de 2011

Rio das Ostras no caminho do pedal

Quem não ouviu falar do Audax em Rio das Ostras?

 (imagem: Divulgação - Audax Rio - Pedal 2)
A realização de um evento de bike desse porte em nossa cidade, é considerado para nós, moradores ou apaixonados, uma grande conquista!
Um evento bem preparado e muito bem organizado pelo nosso amigo Thiago da Pedal 2.
Por que Rio das Ostras? De acordo com uma conversa de mesa, informal, são muitos os motivos. Logística, apoio, acesso a setores municipais, mobilização e disposição do município.
Tive o prazer de participar desse maravilhoso evento que só vem engrandecer nosso município.
São bikers de todos os cantos do Brasil.
A organização começa pela aula técnica no dia anterior, onde são checadas as informações do trajeto e são passados alguns conselhos  aos bikers.

(imagem: Divulgação - Audax Rio - Pedal 2)
No dia "D", acontece o grande encontro com a massa ciclística, ou melhor, os loucos que percorrerão quilômetros e mais quilômetros no sol de rachar o chão ou na noite de ventos frios de arrepiar passando por vários municípios da nossa região.

(imagem: Divulgação - Audax Rio - Pedal 2)

 Durante toda a prova os bikers se sentem "amparados" pela organização do evento. Mesmo com a grande distância a percorre, passando por muitos locais distintos, ali estão os PC's com os voluntários sempre prontos a ajudar.




Bom, isso aí, digo, a qualidade do evento do Audax Rio é um exemplo a ser seguido.
E começamos a falar de Rio das Ostras no caminho do pedal dessa forma, porque é uma conquista que deve ser observada por todos os bikers da região.
Se estamos querendo incentivar a bike, então que incentivemos onde quer que ela se encaixe.
De que forma?
Sendo solidário a qualquer evento, prestigiando, torcendo por um ou torcendo por todos, vibrando, enfim, participando.
Se você não vai participar, mas quer ir além do prestígio, seja um voluntário, corra atrás!
Quem ganha?
Todos nós.
A manutenção de qualquer evento em nosso município é de extrema importância.
Muitas coisas boas surgirão por aí.
Então, começaremos todos nós a vestir a camisa da bike.
Agora, vamos tratar de mais assuntos da "magrela"...
Vamos FAZER para depois começarmos a PEDIR, quem sabe até EXIGIR?
Então façamos nossa parte, cada um com o que puder fazer.
Apresente o esporte se você já o conhece. Reanime quem parou. Mostre o lado positivo de estar ali em cima da bike, em silêncio muitas das vezes, solitário ou em grupo, suando na chuva, fale do que é vida!
Embora de bike se ande mais rápido do que a pé, certamente temos a sensação de que a bike faz a vida ir mais devagar do parece ser! Experimente esse tipo de saúde, tratamento, relax, treino, seja lá a desculpa que for pra você manter seu pedal girando!
E nossa cidade está indo no caminho certo.
Quantas cidades vemos reclamando de ciclovias?
Então repito: vamos FAZER o uso para depois PEDIR uma melhoria pelo centro, quem sabe até EXIGIR?

(fonte: WEB - pesquisa Google)

Observe a quilometragem de ciclovias em nossa cidade.
Ao longo da Rodovia Amaral Peixoto temos exemplo claro.
Até mesmo que misturada à calçada, sobre a ponte que é nosso cartão postal, está valendo. Dá pra ir legal.

(fonte: WEB - pesquisa Google)

E a orla de nossas praias? Todos os projetos realizados até o momento nos contemplam com as ciclovias.

(fonte: WEB - pesquisa Google)

Infelizmente muitos não usam, enquanto outras cidades quase clamam por 1/3 da quilometragem que temos.
Mas certamente muitos têm uma boa oportunidade para aprender a usar.
Até mesmo alguns acidentes que já vi, poderiam ser evitados se a pessoa estivesse usando a ciclovia.
Uma vez, ajudei a atender uma ciclista que foi fechada por um carro e caiu exatamente ao lado de uma ciclovia. Uma grande ironia, não?
Certa vez  um amigo disse: "É muito sinuosa, a gente perde tempo"...
Ah... falar isso com um cicloativista é tiro no pé! rsrsrsrs
Não consegui evitar retrucar: "Então vamos voltar pra casa? To indo pedalar pra perder tempo mesmo..."
Viu só? Ativismo! Defesa! Nós temos!
Vamos deixar passar o tempo e vamos mostrar como nós, bikers riostrenses, somos ativistas!
Vamos reivindicar melhorias no centro para as bikes. Aliás, é satisfatoriamente grande a quantidade de bikes utilitárias passando pelo centro da cidade.

(fonte: WEB - pesquisa Google)

 Realmente existe uma briga entre carros,  motos, bikes e pedestres.
Mas isso pode mudar! Ainda mais que sabemos: "Uma bike a mais, um carro a menos".
Vamos incentivar para que as empresas criem ou melhorem seus bicicletários!
Vamos ser mais que cicloativistas, vamos dar um "show" também de ambientalismo!
E você? O que está esperando para pedalar?
Aproveite essa cidade saúde com tantas opções de pedal e vá em frente!
Não pare na primeira ladeira da vida nem caia na primeira poça...
Se chegar a cair, levante e ande novamente.
Se precisar empurrar, não olhe somente para o chão!
E essas frases não são apenas para quando você estiver sobre a bike. Serve também para nossa vida secular.
Então, fique conosco nas lutas em favor da bike e de tudo o que ela puder trazer de bom para nós!
Boas pedaladas a todos!

Eduardo Almeida

domingo, 20 de março de 2011

Circuito Eco Rural de Rio das Ostras - Giro completo pelos distritos

Um domingo de sol escaldante, acordar cedo, tremer na hora do despertador tocar... tudo isso faz parte da vida do biker.
Mas só de pensar no pedivela girando, corrente passando, catraca mudando, rodas levantando poeira, ah sim, a gente levanta rápido e já começa a agitar tudo pra sair rápido.
Bora pedalar conosco? Vamos lá...



http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1552986
Nesse link você tem informações detalhadas de distâncias e altimetrias, e ainda pode dar "zoom" pelo caminho.
Nossa região tem um circuito de fazendas e pousadas cadastradas pela prefeitura, onde são oferecidos serviços para turistas. Esse cadastro recebeu o nome de Circuito Eco Rural de Rio das Ostras.
Uma série de fazendas/restaurantes ou fazendas/pousadas são acessadas por estradões planos de terra e areia. Estradões rápidos e longos na maioria das vezes.
Esses caminhos levam ao distrito de Rocha Leão e Cantagalo.
Então tornou-se excelente opção para um giro de bike, quando queremos correr de montanhas ou estamos apresentando o esporte a amigos e não queremos assustá-los com as subidas extensas que dão o real sentido ao MTB.



Saímos nós: Andrei (de Macaé), Carlo (iniciante), Everson (RO) e Dudu (RO). Encontramos no pardal de Terra Firme. Cortamos a cidade, entrando pela Av. Brasil, sentido Recanto. Cortamos a Estrada Serramar e seguimos em direção à Fazenda São João, onde os bikers sempre são bem recebidos.

 
 


Nos estradões de areia, seguimos sentido Rio Dourado, que é distrito de Casimiro de Abreu.
A lua (nome que damos ao sol escaldante durante o dia) estava lá, marcando presença, minando as forças... tava bravo a situação.
Pouco antes de Rio Dourado, seguimos na direção da Estrada Serramar, para cortá-la novamente e seguir pela estrada da Reserva da União sentido Rocha Leão.


A partir desse ponto, a estrada é mais conhecida, pois são caminhos estratégicos que são muito percorridos por nós, bikers.
Já na estrada da Reserva da União, nosso rumo era Rocha Leão.
E chegando nesse distrito muito aconchegante, a vista das montanhas ao fundo a partir da linha do trem é muito convidativa para uma foto.




É.... o MTB tem suas surpresas para os iniciantes! As bikes de MTB, equipadas com suspensão a ar, pneus com laterais de kevlar, quadros leves, marchas equilibradas, ou seja, tudo de bom, acabar por detonar no quesito selim. Isso que diga nosso amigo Carlo. Mas pouco depois já estava tudo dormente e as paisagens do passeio ofuscaram qualquer incômodo.
Impossível passar por Rocha Leão e não parar pra ver o (destivado, infelizmente) Museu do Trem.


Seguimos ao próximo objetivo: ver o mar do "cucuruto", no alto da antena de comunicações.
Entramos pela convidativa porteira, que dessa vez estava amarrada com arame farpado... nada de mais para bikers. Iniciamos a dura subida. Curta, porém muito íngreme.
Na lua que estava o dia, parecia que o sol estava colado nas costas (rsrsrsrs).
Quando chegamos no alto da antena, que ainda não era o ponto mais alto, Everson e eu nos escondemos como refugiados numa greta entre o muro e a grade. Como se o sol fosse uma lanterna procurando foragidos. Eram momentos que a cabeça não conseguia pensar em nada.


Estávamos nós ali, quietos, pensando nos 11 milhões graus celsius que tem nosso astro rei, quando chegou Andrei e Carlo disputando cada centímetro quadrado de sombra.
Mas bora lá. Pedal pra cima. Alías, o objetivo era ver o mar. Então o "sobe" continuou até o "cucuruto".
A trilha que leva até lá está muito irregular. Basta somar água de chuva, boi pisoteando a trilha e sol secando o pisoteado que você entenderá o que eu estou dizendo.
Enfim, chegamos! E de lá, não precisa ser comentado nada! Com o dia claro de hoje, vento seco sentido mar, conseguimos ver até Búzios.
Sem contar que observar a BR 101 viva e as montanhas que circundam Rocha Leão, tudo isso ainda vira sobremesa!





A hora da descida é sempre uma boa hora!
Ainda mais aqui. Um bom treino de equilíbrio quando descemos pelos single tracks feitos pelos nossos amigos bovinos!



Retornando à baixa altimetria, uma parada obrigatória na tia (ainda vou pegar o nome dela!) do forró (só sei que ela adora uma noitada de forró! Vive contando os casos dos bailes pra gente!). Lá, guaraná pra dar um açúcar e reabastecimento de água.



Partiu? Beleza! Então vamos até a BR 101 andar um trecho até pegar uma estrada de chão à direita, que leva até Cantagalo.
Aqui podemos curtir alguns "tops" de estradão (que são subidas rápidas e curtas), com descidas ligadas a baixadões de terra, permitindo que as "magrelas" peguem uma velocidade pra levantar um pouco de poeira.
Nessa área, às vezes avistamos alguns carros queimados, casos de "roubos de seguro", tão antigo quanto roubo de carteira...
Nessa estrada tem muitos acessos às pedras onde a turma da escalada param os carros para curtirem as suas subidas. Vira e mexe encontramos com alguns por ali.







Nessa estrada de terra, passamos em frente ao Rancho da Pedra, local onde já paramos algumas vezes para almoçar e tomar um banho de piscina.
Algumas vezes paramos também no Sítio das Bromélias pra almoçar e ficar de "bob" na piscina.
Pouco à frente, chegamos na Estrada da Califórnia (dizem que um gringo americano que tinha umas terras por ali achava o clima idêntico ao da Califórnia, por isso o nome - e hoje parecia mais ainda!) e pegamos sentido ao centro de Cantagalo.
Da praça de Cantagalo, seguimos de asfalto, sentido Rio das Ostras, na ROS 005. Estávamos tranquilos, porque ainda era cedo (13h) e a turma da cachaça ainda não estava voltando pra casa dirigindo pela estrada afora. Infelizmente é uma estrada com muitos bares à beira, onde motoristas bebem e voltam ziguezagueando pra casa. Mas isso já está anotado paras as nossas reivindicações.



Chegando em Rio das Ostras, uma cena chama a atenção, veja na foto abaixo:


Precisa dizer alguma coisa? Esse potrinho mamando enquanto a mãe fica de bronze no meio do açude!
Um ótimo presente para um dia de sol escaldante.
Isso é uma das coisas maravilhosas desse esporte!
O contato direto com a natureza, desde os odores aos sons.
Todos os sentidos trabalham bem.
Os olhos é que agradecem imensamente.
Esse açude é bem conhecido na ROS 005.



Continuando no asfalto, seguindo até a Estrada do Contorno, zeramos a pedalada no mesmo ponto onde encotramos para a partida.
Os estômagos da turma já estavam em autofagia. Dali, a única coisa a fazer (e que conseguíamos pensar) era no rango!
Fica pra turma do pedal mais um roteiro.
Foram 59km pedalados. Altimetria mínima. A subida em Rocha Leão pra ver o mar é opcional, embora seja um treino de subida e valha muito a pena pra chegar lá.
Boas pedaladas a todos e nos encontramos nos estradões da região!

Eduardo Almeida

Quem são os/as "BikeRO"?

Vamos ter que atualizar constantemente esse campo... Certamente pelo crescimento que haverá pela inserção de novos bikers.
Nosso trabalho será deixar essa listagem imensa!
Vamos lá! Convide, entusiasme, permita que outros possam sentir o que nós bikeiros e BikeROs sentimos quando pedalamos por RO ou pela nossa maravilhosa região!
Solicite sua inclusão pelo email: bikero@bol.com.br colocando dados de perfil básico como apresentado na listagem.
Segue lista!

Eduardo Almeida - Pedalou em Juiz de Fora-MG, parou por 6 anos e retornou em abril/2010 e não pára nunca mais! Entusiasta da bike ao extremo. Participa de competições só pra conhecer novos locais e fazer novas amizades. Pódio ainda não é seu objetivo, mas quem sabe um dia? Marcou pedal, tá junto!

Marcio Gripp - Jogava bola sempre que podia. Um problema na coluna fez conhecer a bike esportiva. Depois desse contato tá difícil parar o camarada! Amante extremo da bike onde aplica suas idéias, promove eventos e deu a idéia e material pra BikeRO. Sua meta é ser campeão brasileiro na categoria na XCO. Tá sempre treinando mesmo quando pedala em turma.

Everson Furtado - Começou a pedalar em outubro de 2010 com sua esposa (Mônica) e de lá pra cá não tem parado mais. Bike tá na veia agora. Vai entrar em tudo quanto é evento de bike pra percorrer as trilhas por aí. Virou entusiasta da bike. Chamou tá pra pedalar vira contrato!

Mônica Furtado - Incentivada pelo Everson, tá no pedal desde outubro de 2010. Seu lema é: Devagar e Sempre. Mas não é assim que tem funcionado! Tem ido rápida demais pelo pouco tempo que tá na bike. Subindo Pedacinho do Céu e tudo mais!


Carlo Filipe - Iniciando na bike em 2011. Vindo do Rio, já pedalava por lá e por aqui, pedala todos os dias para trabalhar. Então, já tá com ritmo! Pedala pra trabalhar e agora pra relaxar. Final do pedal tá sempre procurando uma cerveja, dizendo que é pra repor o que perdeu no pedal. Esse aí é outro que não para mais.

João Vitor - "John". Tem hora que ele é o João, tem hora que é Vitor. Incentivado pelo Dudu, tá indo pra tudo quanto é lugar. Supreendeu muita gente quando pegou pódio no Macaé MTB Cup. Tem hora que some, mas sempre que pode, dá suas pedaladas com a turma.

Tequinha - Esse ninguém segura! Um vovô do pedal que fatura todos os pódios que vê pela frente. Tem que ir a Cabo Frio? Vai de bike! Não tem distância pra ele nem falta tempo pra pedalar. Pedala forte e tá sempre treinando.

Cristiano Xavier - Pra todos é o "Tianim". Esse aí adora escalar de bike. Quer achar pedalando? Tá sempre na Bicuda subindo os morros por lá. Leva a sério o nome Moutain Bike. Incentiva a turma a treinar pra pedalar forte. De vez em quando até fala que não treinou, mas tá sempre pronto pra participar de qualquer corrida. Faz parte de um time de bike que tá mandando ver nos campeonatos, os Ostrilheiros.

Leandro Dominick - Vindo do sul do país pra trabalhar em Macaé, deixou a bike de lado. Agora retornou com muita vontade de pedalar. Não pensa só em passeios, mas tem objetivo de competir e manter treino pra isso. Certamente os dias embarcados serão pensando na bike e os dias desembarcados em cima da bike!

Ainda tem muita gente pra entrar aqui. Vou colocar alguns nomes, que depois certamente vão passar os perfis para o blog.
Se você conhece alguém que pedala em nossa região, por favor, avise sobre o blog e sobre essa listagem! Queremos a participação de todos para incentivar a bike no uso esportivo, seja ele qual for!

Habacuque
Eri
Dinho
Mário
Zé Bispo
Adailton (Dai)
Vinícius
Taís
Anna
Bruno
Wellington
Pedro
Leo
Márcio (Tayra)
Márcio Cerqueira
Antônio 
Daniel



Os que estão sempre na região, pedalando com bikers daqui são:

Andrei Fernandes - Macaé
Darlan Viana - Macaé
Paulo (Empório) - Macaé
Adélia Rosina - Barra de São João


Vamos lá! Aguardamos novidades de bikers pedalando por aki! Até breve!