quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Vai ficar de fora? Impossível!

Ecotrilhas Verão em Santa Maria Madalena

A meca do mountain bike do estado do Rio de Janeiro vai receber mais uma edição do Ecotrilhas. 
Referência de qualidade de cicloturismo, dentro da modalidade Single Point Cycletouring, Ecotrilhas é uma empresa que trabalha com foco na aventura, sempre primando pela segurança e elaboração de desafios para os participantes.
O evento acontecerá no dia 17/01/2016 e as inscrições estão abertas no link:
http://ecotrilhasbrasil.com.br/2015/ecotrilhas-sta-maria-madalena-rj/
Corra e faça sua inscrição, pois as vagas são limitadas e a procura é grande.

Sanandu Bike Park recebe o primeiro Estadual de Enduro do estado do Rio de Janeiro

Foto: Ximiti

Visando a regulamentação da modalidade Enduro, uma das mais novas do universo do ciclismo esportivo, dentro do estado do Rio de Janeiro, uma parceria entre a Fecierj - Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro - e o Sanandu Bike Park, permitiu que os atletas, comissários e organizadores pudessem testar as ferramentas, conhecimento e as habilidades de pilotagem para que seja criado o ranking para o ano de 2016.
O Bike Park Sanandu fica localizado no Vale do Stucky, em Nova Friburgo. Uma área de fazenda com uma altimetria bem variada, cercado de uma mata preservada, com temperatura amena, formatou o cenário perfeito para a competição. A estrutura do local foi adequada para abrigar a prova, contendo uma casa com banheiros, cozinha onde foi preparada as refeições para os participantes e trabalhadores, área de camping, além das diversas linhas de pistas que foram montadas para abrigar a prova. É importante registrar que o local tem capacidade de receber provas de Downhill, Enduro e Cross Country, por conta da diversidade de terreno e das pistas.
A prova que aconteceu nos dias 28 e 29 de novembro, seguiu as regras de treino e de execução, tendo aprovação plena pelos pilotos e comissários da federação. Contou com apoio da Intense Bike Shop, Besakhi, OBorn, Bikero e CronoDH.

Foto: Ximiti

Volta do Desengano - Uma conversa para entender o que é.

Hard Track Cycletouring na Volta do Desengano, o que é?


Com esse lance da Volta do Desengano no feriadão, algumas pessoas começaram a me perguntar sobre o que é o tal do Hard Track Cycletouring. Daí aconteceu um lance legal. Conversei com um amigo pelo zap, pedi pra publicar e ajeitei algumas coisas no Word. Assim, quem quiser pode entender um pouco do que é essa modalidade de cicloturismo e também ter ideia do que rolou na Volta do Desengano, que foi simplesmente espetacular, só ligar o botão da paciência e ler! Rsrsrs.
Preciso fazer um parêntese na conversa, pra criar o contexto do assunto. No sábado, quando chegamos em Sossego do Imbé, um distrito de Santa Maria Madalen – ou só Madalena para os íntimos – estávamos isolados do mundo, sem energia e sem comunicação. Foi muito proveitoso o momento de bate papo por lá. Formamos pequenos grupos, cada um no seu interesse de assunto, ou de copo (rsrsrs). E me deparei conversando com um pessoa especial, o Diuk Mourão, apresentado pelo casal Gisele e Paulista, que também são cicloturistas. E lá estava eu, rindo e crivando o Diuk de perguntas. Na verdade eu estava sugando suas experiências como cicloturista que já cruzou Cuba, foi à China, subiu até o Campo Base do Everest, cruzou o Nepal, entre outras façanhas internacionais. Como o “não planejar” é necessário para o sucesso da cicloviagem, onde entrar no meio, na cultura local é o mais importante. E então conversamos sobre o Hard Track como uma das vertentes do ciclotur. Rendeu bastante o assunto, como uma nova experiência que Diuk passou a conhecer nesse evento, diferente da proposta que ele executa habitualmente.
As observações que são feitas pelos cicloturistas são bem legais aos olhos das pessoas que curtem o cicloturismo tradicional, principalmente quando alguma sumidade cicloturística está a contar fatos. Porém muitos são como eu. Não tem tempo para viajar dias, até mês ou meses. Mas queremos viajar de bicicleta. E se gostamos de MTB, de terra, lama e diferentes condições, queremos algo pré-planejado e contar com apoio caso algo dê errado, nossa casa é o Hard Track Cycletouring. E pelas trocas de experiências, não teremos menos experiências, dentro dessas condições planejadas, que qualquer outro cicloturista. Basta colecionarmos lugares e diferentes eventos e não perder tempo para entrar na vida de cada cidade para praticar o turismo a fundo.
Vejam que interessante a conversa sobre esse assunto.


É tipo uma corrida?
Resposta: Não.

Mas é um esporte?
Resposta: Sim. A base é o Ciclismo Off Road, principalmente o Moutain Bike.

Posso usar uma bike simples ou só bicicleta top?
Resposta: A que for melhor pra você, dentro das suas condições financeiras ou a que te fizer bem no momento. Só tem que ser uma MTB.

Se o cara quiser dar uma acelerada, pode?
Resposta: Pode, mas vai deixar de curtir algumas coisas, certamente.

Posso parar pra tirar foto?
Resposta: Sim, deve! Paramos em algumas cachoeiras, ou embaixo de alguma ponte, até mesmo pra refrescar no riacho. E tiramos fotos de tudo, porque recordar é viver e faz parte de uma boa viagem.

É tão difícil assim como falam?
Resposta: Nem tanto. Mas é bom que tenha desafios diários, metas a serem cumpridas. E é melhor ainda que o participante tenha preparo para não sofrer e poder curtir sua bike no ambiente do trajeto.

O que difere então do cicloturismo normal?
Resposta: No normal, ou de alforjes, ou trip trail, não tem cara de evento, não tem guia, não tem meta. No hard track existem as metas diárias, e é bom que você cumpra as metas. Senão você tem que cumprir no carro de apoio. As pousadas ou pontos de paradas são planejados.
Tem gente que não tem tempo de fazer um trip trail, mas quer fazer uma cicloviagem.
E com o hard track, ou até mesmo com o speed touring, pessoas com tempo reduzido têm essa condição de viajar, de curtir, de ter apoio pra fazer isso.
Essa é a diferença, você tem condição de cumprir as metas porque se algo acontecer, terá como chegar lá, nem que seja tendo apoio pra reparar algum problema, pra ter alimentação em um lugar onde não tem nada, ou até mesmo subindo num carro de apoio.

Mas tem largada e chegada?
Resposta: Não podemos dizer que é uma largada. Como o hard track tem uma programação, aproveitamos o momento pra confraternizar, tirar uma bela foto de grupo e partir pra mais um dia de pedal. E as pessoas precisam identificar o guia todos os dias. Esse é o momento, nessa tal largada. Chegada é só chegar. E quando um grupo se forma, cada um que chega é saudado pelos companheiros, por concluir o desafio do dia. Depois é festa. Cada um faz o que quer, se junta como quer, combina pra sair ou pra bater papo. Essa é a chegada e a premiação do dia.
Nessa tal largada todos saem juntos, mas chegam em grupos ou sozinhos. Às vezes andamos sozinho na estrada, mas olhamos pra trás, vemos outras pessoas ou apoio. E andar só, nesse tipo de cicloviagem, também é legal. Às vezes precisamos do silêncio, de ouvir a natureza e de colocar nossos pensamentos em ordem. Não há situação melhor. E se formar grupos, as risadas são certeiras! É só relaxar que há prazer pra todos.

Estou tentando entender bem, então é tipo uma aventura de bike, misturada com uma viagem, tipo um pacote onde está tudo programado. É isso?
Resposta: Bom, vamos lá. Se você gosta de MTB, de aventura, tem um grupo legal andando no mesmo ritmo, aguenta um tranco legal de pedalada, não tem muito tempo, quer fazer uma cicloviagem com amigos ou fazer novos amigos, não tá a fim de competir, o seu nicho dentro do cicloturismo é o hard track cycletouring.
Hoje ainda estamos vendo um pacote aberto. Você paga algumas coisas, outras paga ao longo do caminho, pra que você ainda participe um pouco do espírito de planejar. A equipe da organização auxilia e indica locais onde dormir, onde comer, onde encontrar, e assim vai. Mas há as previsões para os pacotes fechados, tipo ‘all inclusive’. Funciona também. Porque a raiz do hard track se desenvolve pelo caminho, com o apoio. O restante é só a facilidade a ser dada ao participante.

E pra criar um roteiro desse tipo, é complicado? Como foi esse aí?
Resposta: Então, não é tão fácil assim. Eu vi nascer, pude ajudar em algumas poucas coisas, e demanda muito contato. Buscar pontos de interesse pelo caminho, nomes, histórias, elementos naturais, integração com comunidades e demais. O caminho não pode ser duro de tal maneira que só ofereça dor, nem fácil, pra que o desafio tenha sabor de conquista.
Parece complexo, mas não é. Depende sim de uma região apropriada, que tenha esses pontos para oferecer e que sejam interessantes. E precisa também de uma pessoa com experiência em MTB, em guiar grupos de pedaladas, pra identificar o quanto de desafio está sendo oferecido. Madalena é simplesmente o local perfeito pra abrigar essa saída e chegada. As cidades envolvidas foram sugadas do seu melhor do MTB, por caminhos que ativam os hormônios da satisfação, do bem estar e também a adrenalina. Tudo casou nesse circuito que na verdade foi criado pensando no tri trail, porém todos viram que o corpo estava certo, só a roupa que não estava bem ajustada. Tirou o trip trail, colocou o hard track. Pronto, tudo na medida!

Posso fazer sem ser um evento?
Resposta: Sim, claro. Depende só de você e da sua programação de apoio.
Só que muita coisa pode se perder. É ideal que procure quem conhece cada detalhe, conhece pessoas ao longo do caminho e que saiba dar o apoio correto.
Eu já fiz hard track com apoio caseiro, com pessoas indo no meu carro de cidade em cidade, me permitindo levar apenas o material de trilha e tendo todo o conforto necessário quando conquisto a meta do dia.
Já fiz também num estilo mais simples de trip trail, levando apenas uma mochila bem pequena, pra não pesar muito, me virando com o pouco que eu tinha levado. Não curti o peso demasiado nas costas, nem a falta de vários itens quando chegava nas cidades. Por isso digo que nesse circuito o melhor é o hard track mesmo. Te permite ir puro para as estradas e te dá o devido conforto pra curtir momentos especiais de integração com os amigos.

É rapaz, acho que meu estilo é sim o hard track. E se eu fosse do asfalto, seria o speed tour. Não tenho muito tempo e quero curtir essas viagens. Vou ficar de olho e agitar a turma.
Resposta: É isso aí. Vale cada segundo, cada metro andado. Ainda mais quando estamos querendo curtir uma aventura com responsabilidade, respeitando as regras nas estradas, curtindo paradas estratégicas. Competir é bom, faz bem e eleva nossa estima. Andar livre, liberto, curtindo o tempo e o ambiente, com a pressa que a sua mente mandar, aumenta sua estima também, te dá experiência, aumenta sua paixão pelo esporte e te faz sentir mais vivo. Além da grande capacidade de socialização. É simplesmente TOP!


Pra fechar, curta o Hard Track Cycletouring um dia e verá como é bom para sua mente, seu corpo, sua alma e a sua paixão pela bike e o MTB! Simplesmente VIAJE, de BIKE!


Texto extraído do Facebook, perfil de Eduardo Almeida.
Fotos: Hudson Malta/BikeBros

Pedalada especial por Rio das Ostras: uma visão sobre a cidade

Trilhas planas, pequenos morros e montanhas ao fundo são as vistas típicas dos circuitos de Rio das Ostras.
Foto: Therbio Felipe

Pedalar na cidade de Rio das Ostras é sempre um prazer. A pouca altimetria dos circuitos torna a pedalada agradável aos iniciantes, ainda que o passeio siga por estradas de terra, trilhas de boi (single tracks) e trechos de mata. Uma característica marcante dos circuitos de Rio das Ostras é que facilmente as pedaladas podem ser finalizadas em pontos turísticos da cidade ou até mesmo na praia.
Essa foi a proposta para levar Therbio Felipe e Glauston Pinheiro para conhecer a zona rural do município, passando por diversos locais apropriados para a prática do mountain bike, terminando na Lagoa de Iriry, onde há lago e mar próximos, além de uma agradável área de lazer e integração.
Durante a pedalada os registros fotográficos buscavam revelar uma Rio das Ostras muito diferente do que se vende habitualmente. Sem as praias nas lentes, a vegetação bem típica da região dos lagos, com morros baixos e grandes montanhas no plano de fundo, somaram ao céu azul de brigadeiro, num dia de sol para ficar na história dos participantes.
Na noite anterior o mesmo grupo que estava a pedalar, ouviu a palestra de Therbio. Então, foi inevitável não prosseguir o assunto. Toda a beleza do conteúdo palestrado misturou-se às belíssimas paisagens das trilhas, ofertando uma pedalada ímpar, simples, porém histórica na interação.
Na visita a Rocha Leão, o reduto de ciclistas da cidade, a parada numa pequena padaria local, rendeu assuntos intermináveis sobre a importância do Projeto Rio das Ostras Cidade Bike, como propulsor do grande movimento regional e o crescimento impulsivo de usuários da bicicleta esportiva e competitiva.
Para todos os participantes desse simples "pedal" ficou um grande legado: para todas as pessoas que vermos pelo caminho, quando pararmos pra conversar, desejar o bem que nós temos ou queremos para nós. Essa é a esperança que podemos ter, de acreditar no ser humano, na sua capacidade e na vontade de querer que todas as coisas se vá bem, acima de qualquer religião ou credo. Uma paisagem sem pessoas, é apenas uma paisagem. Uma paisagem com uma pessoa, é uma história.


Parada obrigatória em Rocha Leão, distrito de Rio das Ostras. Ao fundo a Serra da Careta, que abriga trilhas muito técnicas. A estação de trem é ponto de encontro e local de muitas foto-recordações.
Foto: Therbio Felipe.


O 'pé-de-bike', como foi chamada a foto, mostrando para todos que a árvore dá frutos que saciam o corpo e alma de quem pedala.
Foto: Eduardo Almeida

Projeto Rio das Ostras Cidade Bike recebe Therbio Felipe e Glauston Pinheiro

Palestra de "Professor sobre Rodas" emociona alunos da Escola Municipal América Abdala.
Foto: SECOM/PMRO

O Projeto Rio das Ostras Cidade Bike - PROCB - que tem como objetivo a preparação da cidade para ser zona de aclimatação do ciclismo nas Olimpíadas Rio 2016, tem em seu objetivo específico a difusão de conceitos da ciclomobilidade nas escolas públicas.
Todos os anos o PROCB se integra às ações da Secretaria de Educação da Prefeitura de Rio das Ostras, onde um cronograma de palestras é montado para que crianças, adolescentes e adultos conheçam termos, regras e motivos para o uso da bicicleta como veículo de transporte e também para o esporte, na promoção de vida saudável.
Nesse ano de 2015, através de uma oportunidade ímpar, antecedendo as ações do "Um Dia Sem Carro" promovido na cidade do Rio de Janeiro, o estado recebeu a visita de Therbio Felipe, que é Professor Sobre Rodas, onde escolheu estar em qualquer lugar do Brasil para ensinar e mostrar às pessoas o sentido da vida sobre uma bicicleta, seja na cidade ou em viagens. Therbio é editor e redator da Revista Bicicleta, considerada o maior e mais difundido meio de comunicação especializada do ciclismo, tendo grande abrangência de assuntos do universo da bicicleta. Foi recebido por Glauston Pinheiro, que é arquiteto urbanista e mestre em Engenharia Urbana pela Coppe/UFRJ, também cicloativista das questões urbanas da bicicleta.
Com o intuito de averiguar o conteúdo da matéria dada aos alunos da rede pública, Therbio e Glauston assistiram a uma das palestras realizadas por Eduardo Almeida, idealizador e executor do PROCB na Prefeitura de Rio das Ostras. Therbio  fez questão de usar um espaço para mostrar aos alunos uma pequena parcela do seu vasto conhecimento de causa, impressionando todos os presentes.
Uma palestra exclusiva foi agendada para o Colégio Municipal Abdala onde Therbio ministrou pela 804ª vez, em 9 anos de projeto. Olhares atentos nas histórias contadas pelo cicloativista, emocionaram os alunos e demais presentes. Concentrado nas paisagens sem pessoas, também nas pessoas que nunca mais serão vistas, seja por morte ou porque nunca mais se encontrarão de fato, tudo entrelaçava ao final para demonstrar o quanto podemos viver e como podemos perseguir nossos sonhos e objetivos.
A Prefeitura de Rio das Ostras, pela Secretaria de Educação e também pela Secretaria de Transportes e Mobilidade, lançou nota em rede social pelo sucesso da empreitada no apoio extensivo dado por Therbio Felipe ao PROCB.


Eduardo Almeida palestrando sobre ciclomobilidade dentro do Projeto Sou + Bike da Secretaria de Educação em parceria com a Secretaria de Transportes.
Foto: Therbio Felipe



Troca de experiências entre Giliard Silveira (esq) da Secretaria de Segurança Pública, Therbio Felipe da Revista Bicicleta, Eduardo Almeida da Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana e Glauston Pinheiro (dir), mestre em engenharia urbana e cicloativista.

Video Release da Taça Brasil de MTB 2015: Vamos relembrar?

Como é bom dar uma olhada no video release e relembrar os melhores momentos da etapa na classe C1 que sacudiu o Brasil!

Assita em HD, full screen!


TAÇA BRASIL MTB XCO 2015 INTERNATIONAL! from Uau! Filmes on Vimeo.

Italiano e mexicana conquistam Taça Brasil 2015 em Rio das Ostras


O italiano Marco Aurélio Fontana e a mexicana Daniela Campuzano foram os grandes campeões da Taça Brasil de Mountain Bike, disputada, neste domingo, 4, no Tayra Ecoparque, em Mar do Norte. Mais de 200 atletas de todo o mundo participaram da quinta edição da Taça, a quarta realizada no Município. No masculino, os brasileiros Henrique Avancini e Rubens Valeriano integraram o pódio em segundo e terceiro, respectivamente. No feminino, a brasileira Raiza Goulão ficou em 2º lugar, seguida pela italiana Eva Lechner, em 3º. 

O prefeito Alcebíades Sabino celebrou a realização de mais uma importante prova de ciclismo no Município. “Recebemos com muita alegria estes atletas. Vale a pena todo o esforço que fazemos para receber a competição. Os moradores da cidade se envolvem e têm papel fundamental no sucesso do evento. Por sua topografia, Rio das Ostras tem vocação para o ciclismo e temos todas as condições de nos fixarmos como referência na modalidade”, destacou. 

O presidente da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro – Fecierj, Cláudio Santos, comemorou o sucesso do evento, que atraiu ciclistas de todo o Mundo. “Além da busca por pontos que podem valer a classificação para as Olimpíadas, os atletas também se prepararam para o evento teste dos jogos, que acontecem no próximo domingo, dia 11. Rio das Ostras abraçou o projeto, o que tem sido fundamental para o crescimento da prova”, reconheceu. 

Para o secretário de Esporte e Lazer, Alberto Moreira Jorge, eventos como a Taça Brasil contribuem para a integração da população e o desenvolvimento da cultura da bicicleta. 

PROVA – Bronze nas Olímpiadas de Londres, em 2012, Fontana, da equipe Cannondale Factory Racing, confirmou seu favoritismo com uma performance arrojada, completando as seis voltas do circuito com uma vantagem de mais de 1 minuto à frente do segundo colocado, o brasileiro Henrique Avancini, seu companheiro de equipe. 

"O público foi fabuloso. Fiz uma boa corrida do início ao fim. Eu estou feliz, o circuito é muito técnico e ganhar é sempre muito bom. Agora é manter o foco na preparação para o evento teste na pista dos jogos olímpicos 2016", destacou o italiano, que completou a prova empinando a bicicleta, arrancando aplausos dos torcedores. 

Depois de três dias indisposto e sob o risco de não disputar a prova, Henrique Avancini comemorou a segunda colocação. “Considerei não largar, mas fiz questão de prestigiar o evento, que acontece no meu Estado. Não estava no melhor das minhas condições físicas, mas adotei uma estratégia e consegui fazer uma boa prova”, destacou o atleta brasileiro, que lidera o ranking nacional e tem grandes chances de disputar os Jogos Olímpicos no Rio no ano que vem. 


Avancini também atuou como anfitrião dos grandes nomes do ciclismo internacional no País. O convite do brasileiro foi fundamental para que a atual campeã panamericana, Daniela Campuzano, participasse da prova, de acordo com o técnico Octavio Vicente. Com vaga garantida nas Olímpiadas do Rio 2016, Daniela também confirmou seu favoritismo e subiu ao degrau mais alto do pódio. “Foi uma prova muito difícil, muito técnica, que exige bastante. Estou muito feliz com o resultado”, disse a atleta. 

CIDADE BIKE – A Taça Brasil de Mountain Bike integra o projeto Rio das Ostras Cidade Bike, cujo objetivo é estimular o ciclismo como prática, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população, além de promover a sustentabilidade e a mobilidade urbana. O projeto visa também incluir Rio das Ostras como zona de aclimatação olímpica para delegações estrangeiras para os Jogos do Rio 2016. 




Texto: SECOM/PMRO
Fotos: Hudson Malta/BikeBros