Estávamos devendo publicar algumas informações sobre a Taça.
Realmente uma declaração do resgato do verdadeiro XCO.
Sem o compromisso de ser extritamente comercial, mostrando apenas que foi feito voltado para o alto rendimento. Uma prova com todas as características olímpicas voltada para o atleta.
Prova disso é a limitação: 300 seria o número máximo.
Por que? Porque simplesmente a pista era péssima!
Mas péssima no sentido que só o MTBiker entende: quanto pior melhor!
Eleita pelos presentes como uma das melhores pistas do Brasil, foi um coroamento ao trabalho de mais de 1 ano abrindo, limpando, cuidando de acordo com as normas ambientais, procurando informações técnicas, dividindo os segmentos, focando em UCI 2.2 e suas peculiaridades, etc. Ou seja, um trabalho feito para que o ATLETA pudesse se divertir.
E tudo transcorreu dessa forma. Toda a festa foi pra eles.
O fato de termos em nossa casa uma decisão de vaga olímpica foi algo realmente extraordinário.
Vimos nosso amigo Rubens Donizete Valeriano fazer uma prova de regularidade e conseguir seus últimos pontos para que o Brasil se classificasse para as Olimpíadas de Londres 2012.
Ver de perto Henrique Avancini pegando na enxada e ajudando na parte que denominanos "Drop Garden do Avancini" foi realmente a cena que encerrou os comentários. Participativa. Essa foi a característica da prova.
Digamos que um belo presente que fomos ganhando as poucos, assim como fomos levando para nossa Federação a confiança que podíamos cuidar de uma prova dessa magnitude.
As lembranças serão eternas. E as melhores possíveis.
Vou transcrever alguns links e emails para registro.
No mais, dizemos, vamos trabalhar mais o ROXCO, que é o fruto do Tayra Eco Parque e assim conseguiremos um local perfeito para UCI nível 1. Será? Bom, se depender de duas coisas básicas rapidamente será conquistado. A primeira é terreno para trabalhar. Isso já temos. A segunda é presidente para apoiar. Isso também já temos!
Então falta pouco amigos.
Vamos pedalando, trabalhando em prol do ciclismo que certamente poderemos ver de perto o maior sucesso mundial do XCO acontecendo no nosso quintal!
Isso porque estamos sintonizados e TODOS UNIDOS PELA MESMA CORRENTE!
Videos
Links
http://www.bikebros.com.br/detalhe.asp?codigo=267&canal=Eventos
http://www.pedal.com.br/taca-brasil-de-mtb-2-relato-de-henrique-avancini_texto5890.html
http://globotv.globo.com/sportv/sportvnews/v/brasileiro-do-mountain-bike-se-classifica-para-londres/1956172/
http://www.biancafernandesmtb.com.br/2012/05/2-taca-brasil-de-mtb.html
http://raizamtb.blogspot.com.br/2012/05/2-etapa-da-taca-brasil-de-mtb-rio-das.html
http://www.regiaonoroeste.com/portal/materias.php?id=38242
Email BikeRO
Olá amigos! Vou falar sobre a Taça. Já fui cobrado várias vezes a respeito disso hoje e não vou deixar de atender a esses pedidos. Confesso que esperei a opinião de muitos atletas, expectadores e etc. Por quê? Simplesmente porque eu não vi a Taça! O que eu vou falar? Não sou atleta alto desempenho (nem de desempenho nenhum). Como vou analisar desse ângulo? Então, vou fazer o meu relato sobre a Taça, mas na minha perspectiva.
Na minha opinião, a Taça começou às 17:20 da tarde do dia 20 de maio de 2012, na cidade de Rio das Ostras, que nenhuma tradição tinha para o MTB.
Quando eu estava sozinho, retirando os materiais publicitários que ficaram sobre minha responsabilidade, chegaram algumas crianças do Mar do Norte perto de mim, começaram a fazer mil perguntas enquanto eu tentava me concentrar no trabalho.
De repente, me senti meio pressionado por elas porque não estava conseguindo terminar minhas coisas.
De repente tive uma idéia. Alinhei os garotos com suas bicicletas (quase caindo aos pedaços) em baixo do pórtico e fizemos uma corrida.
Fiz a largada (da foto anexa), voltei a trabalhar.
Mas rapidamente chegaram e o vencedor cantou a vitoria.
Parei, pensei... pensei.
Parei com todo o desmonte e vi que ali começou a Taça!
Fui na área de alimentaçao, peguei uma mesa, peguei a caixa com os troféus restantes, levei para o lado do pórtico e montei uma competiçao!
Aproximaram outras crianças e uma delas estava sem bike.
Foram 11 no total, sendo 10 deles com bike.
O que estava sem bike, coloquei o crachá de comissário e pulseira, ensinei a fazer a largada e chegada e se sentiu o verdadeiro "Claudio" da parada!
Então, montei um circuito imenso! Deram a mesma volta do Start Loop.
Largaram correndo, apostando realmente uma corrida.
O comissário ficou lá comigo, sozinho, olhando para meu celular que estava com o cronometro ligado.
Depois de alguns minutos, quando vi o primeiro apontando na curva da Erika Gramiscelli, fazendo uma curva quase derrapando, olhando pra trás pra ver qual a distância do segundo colocado, bufando, olhando pra trás novamente, enquanto o segundo colocado aponta com a língua de fora, tentando ao máximo aproximar do campeão...
Quase chorei. Segurei as lágrimas para não escorrer no rosto.
Senti um aperto no coração.
Montei uma premiação...
O ganhador levou pra casa seu troféu, o comissário fez a ata e os demais aplaudiram o resultado.
Eu voltei a ser criança!
Sem desmerecer o esforço do campeão Henrique Avancini, o trabalho sequencial de Rubinho Valeriano, e todos os demais campeões de categorias, esse troféu entregue foi o mais merecido!
Ali estava a verdadeira Taça Brasil. Ou melhor, a verdadeira Taça do Brasil.
Sobre pista e funcionamento do evento não vou me pronunciar.
A pista foi desenhada pelo meu amigo Marcio Gripp.
E sobre o evento em si, quem organiza foca muito os erros e faz de tudo pra escondê-los.
Então, melhor me fazer valer pela opinião alheia.
Quero agradecer a todos que acreditaram nesse sonho.
Ao Claudio Vargas que permitiu que tudo isso acontecesse.
Marcio Gripp que reacendeu o MTB em minha vida.
Enrique Bernardo Olsen Andersen que me apoiava a cada segundo.
A BikeRO é uma grande família. Impressionante sua força e sua ação.
A família Fecierj é responsável pelo cronograma londrino que foi cumprido.
Claudio Santos, que na minha opinião, não é mais presidente da Federação, mas um "Rei por natureza", que reinou com maestria.
Agradeço a todos que empurraram o MTB para o lugar correto na mídia.
Aos que deixaram de assistir a prova para que tudo corresse bem.
Aos amigos que não me deixaram desistir pelo caminho.
Aos atletas que fizeram a festa!
Só tenho que agradecer.
Nada mais.
Eduardo Almeida.
Na minha opinião, a Taça começou às 17:20 da tarde do dia 20 de maio de 2012, na cidade de Rio das Ostras, que nenhuma tradição tinha para o MTB.
Quando eu estava sozinho, retirando os materiais publicitários que ficaram sobre minha responsabilidade, chegaram algumas crianças do Mar do Norte perto de mim, começaram a fazer mil perguntas enquanto eu tentava me concentrar no trabalho.
De repente, me senti meio pressionado por elas porque não estava conseguindo terminar minhas coisas.
De repente tive uma idéia. Alinhei os garotos com suas bicicletas (quase caindo aos pedaços) em baixo do pórtico e fizemos uma corrida.
Fiz a largada (da foto anexa), voltei a trabalhar.
Mas rapidamente chegaram e o vencedor cantou a vitoria.
Parei, pensei... pensei.
Parei com todo o desmonte e vi que ali começou a Taça!
Fui na área de alimentaçao, peguei uma mesa, peguei a caixa com os troféus restantes, levei para o lado do pórtico e montei uma competiçao!
Aproximaram outras crianças e uma delas estava sem bike.
Foram 11 no total, sendo 10 deles com bike.
O que estava sem bike, coloquei o crachá de comissário e pulseira, ensinei a fazer a largada e chegada e se sentiu o verdadeiro "Claudio" da parada!
Então, montei um circuito imenso! Deram a mesma volta do Start Loop.
Largaram correndo, apostando realmente uma corrida.
O comissário ficou lá comigo, sozinho, olhando para meu celular que estava com o cronometro ligado.
Depois de alguns minutos, quando vi o primeiro apontando na curva da Erika Gramiscelli, fazendo uma curva quase derrapando, olhando pra trás pra ver qual a distância do segundo colocado, bufando, olhando pra trás novamente, enquanto o segundo colocado aponta com a língua de fora, tentando ao máximo aproximar do campeão...
Quase chorei. Segurei as lágrimas para não escorrer no rosto.
Senti um aperto no coração.
Montei uma premiação...
O ganhador levou pra casa seu troféu, o comissário fez a ata e os demais aplaudiram o resultado.
Eu voltei a ser criança!
Sem desmerecer o esforço do campeão Henrique Avancini, o trabalho sequencial de Rubinho Valeriano, e todos os demais campeões de categorias, esse troféu entregue foi o mais merecido!
Ali estava a verdadeira Taça Brasil. Ou melhor, a verdadeira Taça do Brasil.
Sobre pista e funcionamento do evento não vou me pronunciar.
A pista foi desenhada pelo meu amigo Marcio Gripp.
E sobre o evento em si, quem organiza foca muito os erros e faz de tudo pra escondê-los.
Então, melhor me fazer valer pela opinião alheia.
Quero agradecer a todos que acreditaram nesse sonho.
Ao Claudio Vargas que permitiu que tudo isso acontecesse.
Marcio Gripp que reacendeu o MTB em minha vida.
Enrique Bernardo Olsen Andersen que me apoiava a cada segundo.
A BikeRO é uma grande família. Impressionante sua força e sua ação.
A família Fecierj é responsável pelo cronograma londrino que foi cumprido.
Claudio Santos, que na minha opinião, não é mais presidente da Federação, mas um "Rei por natureza", que reinou com maestria.
Agradeço a todos que empurraram o MTB para o lugar correto na mídia.
Aos que deixaram de assistir a prova para que tudo corresse bem.
Aos amigos que não me deixaram desistir pelo caminho.
Aos atletas que fizeram a festa!
Só tenho que agradecer.
Nada mais.
Eduardo Almeida.
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